terça-feira, agosto 02, 2005

Justiça II

Em contrapartida da excelente atuação do magistrado de Brasília. Ocorreu no Rio de Janeiro uma peculiar ação judicial, cômica, porque não dizer meio trágica.
Uma mulher ingressou na justiça com pedido de investigação de paternidade. A pobre mulher tinha apenas o nome do sujeito, não sabia o endereço residencial, profissional, CPF, nome da mãe, enfim não sabia nada. O juiz diante daquele impasse mandou oficiar as companhias para que pudessem auxiliar na busca do endereço do pai ausente, tais como CERJ e Telemar. Ocorre que o nome do eventual genitor é um nome completamente comum, desdes tipo: Fulano da Silva. Na resposta do oficio vieram 8 Fulanos da Silva, cada um com uma filiação e endereço diferente. O magistrado o que fez? Cite-se todos. Dá para imaginar um oficial de justiça batendo à porta da casa de cada um desses supostos pais, não se importando se o camarada era casado, solteiro ou idoso. Simplesmente citando-o para responder uma investigação de paternidade. Que situação da esposa de um desses citados, atendendo em sua casa o desavisado oficial de justiça, dizendo que o seu marido tinha um filho na rua. Até explicar que focinho de porco não é tomada, certamente houve muita confusão matrimonial. Resultado, enxurrada de ações indenizatórias por dano moral. E quem vai pagar as contas pelo erro? O Estado.

2 Comentários:

Blogger Elaine disse...

Que absurdo! Não é possível que não haja um outro critério para se chegar a um possível, pai da criança. Interessante será se nenhum deles forem o pai da criança.

2:32 PM  
Blogger Ozéas disse...

Quem vai pagar o pato não é o Estado, somos nós mesmos.

11:53 PM  

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